COMO SALVAR SEU CASAMENTO?

casamento traz consigo direitos e deveres. Tanto o marido como a mulher devem algo a seu cônjuge.

Você é Importante Para Deus

Deus ama você, de uma forma muito especial.

Lição 8 - Abigail, um caráter conciliador

Abigail ensina-nos como evitar contendas e dissensões.

Depressão – o mal do século

Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus. Salmos 42:5,6.

Mensagem Edificante - Reflexão para a Igreja Atual

Pastor Josué Brandão - Uma Igreja Divorciada.

Pregando para mulheres

Por que não incentivar as mulheres a pregarem? Por séculos elas tiveram que sentar para ouvir os homens, e por que agora não podemos sentar para ouvi-las? Fica as perguntas!.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

terça-feira, 18 de outubro de 2016

DEPRESSÃO E FÉ




Dos distúrbios afetivos, a depressão é a que mais acompanha a humanidade ao longo da história. A doença afeta pessoas de todos os credos, raça, gênero e idade. Dentre todos os problemas mentais, o que mais se destaca dentro das igrejas é a depressão.
 Este problema vem sendo enfrentando pela sociedade de modo geral. Entre os cristãos não é diferente e, os cuidados dos cristãos em relação á depressão é uma necessidade atual da igreja.
Fé e religiosidade são componentes próprios da experiência humana. Há muitas dúvidas acerca da fé. Muitas pessoas, até mesmo cristãs, ainda possuem dúvidas e desespero.
A fé existe de uma maneira ou de outra, Alexander Lowen autor do livro: “O corpo em depressão” (1983) cite que a maior parte dos psiquiatras não a leva em conta e prefere utilizar a palavra “confiança”, pois o termo “fé” tem uma implicação religiosa, sendo este aspecto do conceito um complicador, pois oferece uma dificuldade de ser estudada por princípios racionais e científicos.
Embora seja compreensível este pensamento de que a fé, por ter uma conotação religiosa, é difícil de ser estudada pela ciência, Alexander Lowen, um eminente psicanalista americano, ressalta em sua obra que seus pacientes traziam diferentes tipos de fé e concluiu que ”um paciente deprimido é uma pessoa sem fé”. (p.135)
 Não se pode deixar de lado o conceito de fé quando se fala sobre a relação do homem consigo mesmo e com o mundo que o cerca. Lowen (1983), afirma que a fé é mais profunda que o conhecimento, pois é uma experiência diferente do conhecimento e está baseada nas experiências pessoais. Ela é superior porque muitas vezes traz mais conforto do que o conhecimento, sendo um exemplo claro disso a experiência da oração. As pessoas podem até entender que a oração pode não trazer o efeito desejado, entretanto a oração faz com que elas se sintam melhores, sendo este um sinal de expressão de sua fé.
 Lowen entende que o homem moderno não tem interesse na busca de Deus ou no exercício da fé, sendo que quanto mais as pessoas ganham conhecimento e poder, acabam deixando Deus de lado, esvaziando a experiência da fé.
Outra expressão de fé, e talvez a maior e principal, é o amor. O indivíduo deposita amor para o outro e para o mundo que o cerca, assentando confiança e alegria, porém isso também pode trazer dor pela intensidade e profundidade. Fé e amor estão intimamente interligados, sendo que a pessoa que não tem fé não pode amar e vice-versa.
 Viktor Frankl (1987 citado por Lowen, 1983), escreveu a obra “Em busca do sentido da vida, um psicólogo no campo de concentração” e foi sobrevivente da guerra na Alemanha. Frankl concluiu que apenas sobreviveram aquelas pessoas que viam um significado na vida, sendo que muitos não tinham mais motivos para lutar e desistiam diante das perseguições e torturas, sendo a falta de fé uma marca dessas pessoas.
A espiritualidade, ou a experiência da fé, aparece como indicadora de resiliência, pois ela permite a pertinência de significados aos eventos que as pessoas consideram negativos para suas vidas. A fé em Deus, para algumas pessoas, é um combustível para a superação de seu luto e também uma forma de substituir a dor por pensamentos positivos ligados à espiritualidade, prevenindo, dessa forma, a depressão. A fé liga a imagem do Criador como um cuidador misericordioso.
A fé movimenta o homem para seguir adiante e ter perspectiva para um futuro. Uma pessoa depressiva não tem essa perspectiva de uma maneira positiva, pelo contrário. Ela encara o futuro como algo que a incômoda, se tornando assim patológico e a sobrevivência sem fé não tem qualquer valor.

Beatriz Brito Graça
Psicóloga - CRP: 06/130060

terça-feira, 11 de outubro de 2016

PALAVRA QUE PRODUZ VIDA: ESBOÇO DA LIÇÃO 3 – ABRAÃO, A ESPERANÇA DO PAI DA ...

PALAVRA QUE PRODUZ VIDA: ESBOÇO DA LIÇÃO 3 – ABRAÃO, A ESPERANÇA DO PAI DA ...: ABRAÃO: “Pai de uma multidão” antes era Abrão “pai exaltado”; era descendente de Sem, filho de Noé (9ª geração depois de Sem).  ...

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Quero Caminhar com Deus



No começo Deus criou Adão e Eva. Eles eram inocentes de qualquer pecado e viviam em comunhão com seu Criador (Gênesis 3:8). Contudo, eles pecaram ao comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e ficaram espiritualmente separados de Deus (Gênesis 2:16-17;  3:11-12). Além de perderem sua comunhão com Deus, eles também foram expulsos do Jardim do Éden.

A Bíblia é a história do desenvolvimento do plano de Deus para restaurar a comunhão dele com o homem. Deus não deseja estar afastado do homem e assim ele providenciou, através de Jesus Cristo, um meio do homem ser restaurado na comunhão com seu Criador. A comunhão divina é um privilégio, mas precisamos entender como é estabelecida e mantida.

A comunhão divina é um privilégio, mas precisamos entender como é estabelecida e mantida.

A palavra grega mais freqüentemente traduzida como "comunhão," por definição e uso bíblico, dá o sentido de participação num interesse ou projeto comum. 1 No Novo Testamento, a palavra é sempre usada em assuntos espirituais, nunca para atividades sociais. A palavra envolve, usualmente, dois elementos: relação e ação. Quando duas ou mais pessoas têm um interesse espiritual em comum por causa de sua relação espiritual, elas têm comunhão ao participarem desse interesse comum.  Sem essa relação, a participação em algum interesse ou trabalho não constitui comunhão no sentido bíblico da palavra.  Duas pessoas que são cristãs têm uma relação de comunhão; ambas pertencem à família espiritual de Deus. Quando elas co-participam de responsabilidades espirituais, elas têm comunhão entre si e com Deus. As palavras "comunhão" e "irmandade" são confundidas, às vezes, mas "comunhão" quase sempre significa co-participação, enquanto "irmandade" ressalta a relação.

O apóstolo João escreveu o seguinte: "Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:5-7). O homem não pode caminhar na escuridão, isto é, viver no pecado, e ter comunhão com Deus. A pessoa que nunca pecou está caminhando na luz, como estavam Adão e Eva antes de seu pecado no Jardim.

O problema com a humanidade é que, com exceção de Jesus, todas as pessoas responsáveis têm pecado! Paulo concluiu em sua carta aos Romanos, "pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (3:23). Jesus obedeceu a vontade do Pai perfeitamente (Hebreus 4:15), mas todos os outros homens, tanto judeus como gentios, têm pecado e assim não podem ter comunhão com Deus, baseados nas suas próprias obras perfeitas. Quando o homem peca, seu pecado o separa de seu Criador e ele não pode gozar da comunhão com Deus (Isaías 59:1-3). O profeta Amós perguntou, "Andarão dois juntos, se não houver entre eles um acordo?" (3:3). Deus não será parceiro no pecado. Se andarmos nas trevas, teremos de andar sem Deus!

Felizmente, Deus providenciou outro meio para o homem ser justificado. Para todos os que têm pecado, a comunhão com Deus só é possível através da fé, isto é, através do evangelho. Somente aqueles que foram perdoados de todos os pecados passados podem ser participantes com Deus.  Podemos ser perdoados de nossos pecados através do sacrifício de Jesus Cristo, uma manifestação da graça de Deus (Romanos 3:21-26;  4:5-8, 23-25;  5:1-2; 6:17-18). Quando somos batizados em Cristo, deixamos o império das trevas e somos transportados para o reino da luz (Gálatas 3:26-27; Colossenses 1:13). Tornamo-nos partes da família espiritual de Deus e estabelecemos uma relação de comunhão com o Pai, com Jesus Cristo e com todos os cristãos que constituem esta irmandade (João 3:3-5; 1 Pedro 1:3; 1 João 1:1-3,5).

Uma vez que tenhamos estabelecido esta relação espiritual com nosso Pai do céu, tornamo-nos participantes de nossa salvação com ele.  Tornamo-nos participantes da divina natureza, isto é, temos que ser santos como aquele que nos chamou é santo (1 Pedro 1:15-16; 2 Pedro 1:4; Hebreus 12:10). Tornamo-nos participantes dos sofrimentos de Cristo quando suportamos a perseguição por sua causa (1 Pedro 2:21;  4:13; 2 Coríntios 1:5). Tornamo-nos participantes com nossos companheiros cristãos na meta comum de glorificar Deus (Efésios 3:20-21; 1 Pedro 2:9).

A manutenção de nossa comunhão com Deus exige que continuemos a andar na luz, como ele está na luz (1 João 1:7). Andar na luz não significa perfeito conhecimento das Escrituras. Nossa comunhão com o Pai não foi estabelecida na base do perfeito conhecimento das Escrituras, nem é mantida nessa base. Um dos exemplos de conversão a Cristo no livro de Atos é a do carcereiro filipense (Atos 16:19-34). Ele ouviu a mensagem da salvação e obedeceu ao evangelho na mesma noite, estabelecendo uma comunhão com Deus. É óbvio que ele não tinha perfeito ou completo conhecimento da Palavra de Deus inteira. Contudo, aqueles que estão em comunhão com Deus precisam estudar a Palavra e crescer em conhecimento. A palavra de Deus está disponível para nós e não podemos usar a ignorância como uma desculpa para a desobediência. Os novos cristãos precisam alimentar-se com o "leite," isto é, as bases da Palavra e, com o crescimento, estarão aptos a aceitar a carne da Palavra (1 Coríntios 3:1-2;  Hebreus 5:11-14).

O filho de Deus tem que estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão (1 João 1:9).

Caminhar na luz também não significa uma vida sem pecado. Pelo contrário, João escreveu, "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7). Ao mesmo tempo que estamos andando na luz, estamos sendo purificados pelo sangue de Jesus, indicando que o cristão que anda na luz pecará ocasionalmente.  De fato, João afirmou que o cristão que declara não ter cometido pecado está enganado e a verdade não está com ele (1 João 1-8). O apóstolo João, certamente, não estava encorajando o pecado, mas em vez disso estava observando que os cristãos pecarão e podem ser perdoados desses pecados (veja 2:1-2). Ele também afirmou que o cristão não pode continuar no pecado (1 João 3:7-10; veja também Romanos 6:1-11).  O filho de Deus tem que estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão (1 João 1:9).

Deus deseja que seus filhos tenham comunhão uns com os outros. A comunhão com outros homens depende de nossa comunhão com Deus.  Como foi observado anteriormente, quando nos tornamos filhos de Deus, também nos tornamos parte de uma irmandade espiritual. Há um sentido no qual todos os filhos espirituais de Deus compartilham uma fé comum e uma salvação comum  (Tito 1:4; Judas 3). No primeiro século, os grupos locais de santos se encontravam para adorar a Deus e para trabalhar juntos pela causa de Cristo. Eles partilhavam o ensinamento do evangelho, tanto pessoalmente como pelo sustento dos pregadores do evangelho (Gálatas 6:6;  Filipenses 1:3-5; 4:15).  Eles partilhavam a educação mútua. Eles tinham comunhão na celebração da ceia do Senhor (Atos 2:42; 1 Coríntios 10:16), no canto de louvor a Deus e na oração. Os cristãos primitivos compartilhavam suas coisas materiais como os santos que tinham necessidade (Romanos 15:26; 2 Coríntios 8:4; 9:13). O escritor de Hebreus observou que aqueles cristãos que deixavam de congregar com outros cristãos para participar de tais atos de comunhão estavam no pecado (Hebreus 10:24-25).

Assim como Deus não terá comunhão com o pecado, também nós precisamos recusar participação no erro. Paulo escreveu, "E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Efésios 5:11). Os cristãos em Corinto aceitavam como fiel um irmão em Cristo que estava cometendo fornicação e Paulo repreendeu-os, observando que eles precisavam disciplinar o irmão que estava errando (1 Coríntios 5). Quando os da igreja se afastaram do irmão pecador, eles estavam reconhecendo publicamente o fato que ele já tinha quebrado sua comunhão com Deus e que eles também não podiam mais ter comunhão com ele. O apóstolo João escreveu que não podemos dar apoio ou encorajamento àqueles que ensinam falsas doutrinas ou nos tornaremos participantes do erro deles.

Adão e Eva perderam sua comunhão com Deus por causa do pecado, mas, graças a Deus, através de Jesus Cristo podemos novamente gozar da comunhão com nosso Criador. O que foi perdido no Jardim do Éden pode ser conseguido mais uma vez em Cristo. Que bênção e que privilégio caminhar diariamente com Deus agora, esperando aquele dia quando poderemos viver eternamente em sua presença, no céu!

|  Autor: Allen Dvorak