COMO SALVAR SEU CASAMENTO?

casamento traz consigo direitos e deveres. Tanto o marido como a mulher devem algo a seu cônjuge.

Você é Importante Para Deus

Deus ama você, de uma forma muito especial.

Lição 8 - Abigail, um caráter conciliador

Abigail ensina-nos como evitar contendas e dissensões.

Depressão – o mal do século

Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus. Salmos 42:5,6.

Mensagem Edificante - Reflexão para a Igreja Atual

Pastor Josué Brandão - Uma Igreja Divorciada.

Pregando para mulheres

Por que não incentivar as mulheres a pregarem? Por séculos elas tiveram que sentar para ouvir os homens, e por que agora não podemos sentar para ouvi-las? Fica as perguntas!.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A Espiritualidade e as Crises Pessoais



“Importa que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3.30).

A DEFINIÇÃO DA ESPIRITUALIDADE CRISTÃ


A melhor definição para espiritualidade é a experiência de uma vida que espelha Cristo. Todos os esforços humanos para alcançar um nível espiritual excelente falham quando a Pessoa de Cristo fica obscurecida. E a revelação plena do Cristo em nós que leva ao grau majestoso da vida espiritual. A iniciativa divina de romper as restrições relacionais abriu-nos as portas das mais profundas dimensões do relacionamento com Deus. Pensamos sobre Deus quando estudamos sua Palavra (teologia), experimentamos a realidade de um relacionamento quando vivemos, cotidianamente, a experiência do encontro com Cristo. E isto se chama espiritualidade.

a) A espiritualidade não se isola da vida. O texto de João 1.14 é decisivo: “o verbo se fez carne”. A verdade que esse texto expõe é magnífica: a espiritualidade acontece na vida! Pode até parecer estranho, paradoxal: espiritualidade e carne. Contudo, é exatamente esse o propósito da vida cristã abundante – revolucionar a vida em sua plenitude (Jo 10.10b).

b) A espiritualidade não se fecha no egoísmo. Não pode haver uma espiritualidade da competição. Isso ocorre quando sucumbimos à tentação de classificar nosso desempenho espiritual. Alguns fazem verdadeiros campeonatos de espiritualidade: quem é mais espiritual; quem é mais divino. Entretanto, no âmbito da espiritualidade genuína, a questão, curiosamente. se inverte: não se trata de ser “o mais”, mas “o menos”. Vale a declaração de João Batista: “importa que ele cresça e eu diminua” (Jo 3.30). Quando as correntes do egoísmo se quebram, livres, podemos voar na dimensão de uma espiritualidade sadia.

AS MARCAS DA ESPIRITUALIDADE CRISTÃ


Todos tem marcas. Elas são testemunhos mudos da nossa história. O envolvimento com Deus também produz uma marca: o encontro com o Pai. Na dimensão da espiritualidade, precisamos de marcas. Precisamos carregar na alma toda a intensidade, toda a maravilha produzida pelo mergulho na profundidade da relação com Deus. Infelizes são os que nunca tiveram as marcas de Cristo (Gl. 6.17). Quando temos a honra de tê-las, temos um atestado histórico de que somos soldados do Rei dos reis.

a) A marca da transformação.
Se não temos experimentado uma transformação radical em nossa vida, então algo está profundamente errado com nossa espiritualidade. Somos convocados à mudança. Somos chamados a viver em “novidade de vida” (Rm 6.4). Experimentar uma vida que seja digna de ostentar o nome abençoado de “cristãos”. Essa transformação não significa que Deus irá nos transformar em “super-heróis” da espiritualidade. Ele não quer heróis, mas servos! Também não significa que Ele nos transformará naquilo que nunca fomos, pois isso seria admitir um erro no projeto original de Deus, e Ele não erra!

b) A marca da alegria
Espiritualidade sem alegria é contradição. Uma vez que vivemos as mais profundas dimensões do relacionamento com Deus, é absurdo que vivamos sem a experiência da alegria. Como vivemos num mundo marcado pelo pecado, inevitavelmente experimentamos a tristeza, a apatia, a sensação da angústia. Mas, mesmo quando esses sentimentos aparecem, a espiritualidade se eleva.

SOMOS ESPIRITUAIS E HUMANOS


Em João 17, Jesus ora por seus discípulos. No versículo 15, Ele pede: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal”. Nessa oração magistral, Jesus enfatiza toda a amplitude da espiritualidade: somos espirituais e humanos. Não somos chamados para assumir uma “espiritualidade angelical”, como uma espécie de invisibilidade cristã. Não somos “fantasmas celestiais”. A grande verdade da espiritualidade é que quanto mais humanos nos tomamos, mais espirituais somos; e quanto mais espirituais somos, mais humanos nos tomamos.

a) É o Espírito Santo quem nos guia na verdade - Em João 14.26, Jesus avisa aos discípulos que o Consolador “ensinará todas as coisas”. Quando temos a consciência de nossa ignorância, podemos nos abrir para a educação do Espírito. Jeremias 33.3 é enfático: “coisas grandes e firmes que não sabes”. Não pode haver espiritualidade e síndrome de grandeza. Espiritualidade e humildade andam juntas. Quando assumimos que não sabemos é que podemos começar, a saber.

b) Precisamos do Fruto do Espírito - O texto de Paulo aos Gálatas 5.22,23 é a forma mais resumida da vida de Cristo. É o Fruto do Espírito que alimenta o Cristo que vive em nós. O teólogo John Stott escreveu que “O Fruto do Espírito é um retrato de Jesus Cristo. Nenhum homem ou mulher até hoje apresentou estas qualidades com tal equilíbrio e perfeição como o homem Jesus Cristo”. A espiritualidade que o Fruto do Espírito carrega é plena, pois abraça toda a experiência humana. Amor, alegria e paz é o caráter curado, a intimidade equilibrada. Longanimidade, benignidade e bondade é o caráter expresso na comunidade, na relação comunitária curada. Fé, mansidão e domínio próprio é o caráter expresso para com Deus em sua mais sublime forma. Quando o Fruto do Espírito é trabalhado em nós, somos perfeitamente espirituais e humanos. Plenos da espiritualidade e gratos na humanidade.

c) Espiritualidade não é um processo restrito ao templo - Ela extrapola os limites do edifício. Ela acontece nos dilemas da vida. Não podemos alimentar uma espiritualidade que se acorrenta à agenda dos cultos. Ela não acontece apenas nos dias de cultos, mas, principalmente, nos outros dias onde a igreja (os outros irmãos) está ausente. Como projeto integral, ela afeta todas as áreas, todos os instantes, todas as dimensões da vida. Ela não falta à festa nem ao funeral. Ela marca presença do nascimento à morte.

c) Espiritualidade no trabalho – o grande chamado da espiritualidade está em revelar Cristo em ambientes não-cristãos. E revelar a glória de Deus em ambientes de indiferença. Em Gênesis 39.9, José, na casa de Potifar, num contexto de idolatria, de tentação sexual, responde à tentação e ao conflito com uma atitude que apontava para a consciência de que Deus estava com ele ali no trabalho também. Ele olha para a esposa de Potifar e diz: “como, pois, posso cometer este tão grande mal, e pecar contra Deus?”. José vive uma espiritualidade integral, que compreende que Deus está presente em toda e qualquer situação, e não somente nos domínios da igreja.

d) O poder de vencer o vazio - o escritor russo Dostoiévski afirmava que “na alma humana há um vazio do tamanho exato de Deus”. O exercício de uma plena espiritualidade nos garante o preenchimento do vazio. Somos livres do desespero da ausência. Temos a certeza feliz de que nos momentos de incerteza, insegurança ou decepção, a garantia da tranqüilidade está firmada no caráter de Deus, que podemos sentir através da espiritualidade que não cansa de se “encher do Espírito” (Ef 5.18).

CONCLUSÃO

A verdadeira espiritualidade é uma mistura sublime entre nós e o Eterno. Cada experiência que vivemos nos conduz ao abraço do Pai, ao lugar de reflexão onde respiramos o ar abençoado da vida abundante (Jo 10.10).

Quando vivemos para Deus, nossas vidas se transformam em memoriais, em testemunhos plenos da grandeza de um Deus que permite sermos seus filhos. John Piper escreveu que “Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos Nele”.

| Autor: Pr Josias Moura

quarta-feira, 24 de maio de 2017

COMO SALVAR SEU CASAMENTO?



O casamento traz consigo direitos e deveres. Tanto o marido como a mulher devem algo a seu cônjuge. O ensino das Escrituras é muito claro acerca disto: “O marido pague a sua mulher o que lhe deve, e da mesma maneira a mulher ao marido”. (1 Coríntios 7.3) Embora o texto acima fale de algo pertencente à vida sexual, é inegável que este conceito envolve um princípio existente no casamento como um todo. Os que se casaram tem deveres dos quais foram incumbidos por Deus na relação matrimonial. Na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, este texto é apresentado assim: “O homem deve cumprir o seu dever como marido, e a mulher também deve cumprir o seu dever como esposa” (1 Coríntios 7.3 – NTLH). 

 UMA DÍVIDA A SER PAGA 

A palavra usada pelo apóstolo, no original grego, que foi traduzida como “o que lhe deve” (ou, em outras versões, “o que lhe é devido”), de acordo com o Léxico da Concordância de Strong, é “opheilo” e significa “dever; dever dinheiro; estar em débito com; aquilo que é devido; dívida”. Portanto, temos uma dívida a ser paga no casamento. Porém, convido-o a colocar o foco na sua própria dívida, e não na de seu cônjuge, uma vez que, em matéria de relacionamento, temos a inclinação natural de sermos melhores credores do que pagadores. Quase sempre que falo a casais sobre os deveres dos cônjuges percebo que eles sempre dão mais atenção ao que vão cobrar do outro do que à aquilo que eles deveriam fazer… E o que vemos nestes cônjuges é algo muito parecido com a parábola que Jesus contou acerca do credor incompassivo: na hora de cobrar a dívida de outros nunca usam da mesma compreensão e misericórdia que querem que outros tenham com eles. Como Jesus ensinou, temos a capacidade de ver o cisco no olho do irmão e não reparar na trave que está em nosso próprio olho (Lc 6.41); vemos os “pequenos” defeitos dos outros e não queremos enxergar os nossos próprios grandes defeitos. O fato é que deveríamos focar primeiro em nossa parte dos deveres, até por que assim seria bem mais fácil não somente cobrar, mas estimular o parceiro a também fazer sua parte. Quem dera todo marido e esposa pensasse mais no que ele deve ao seu cônjuge do que naquilo que lhe é devido! Nosso foco principal na relação conjugal jamais deveria ser os nossos direitos (que de fato possuímos – e pelos quais tanto reclamamos) e sim os nossos deveres! Precisamos viver em função de nossos cônjuges, não em função de nós mesmos. O problema de muitos é que eles entram no matrimônio atrás de um nível de realização que desejam mais para si mesmos do que para o seu companheiro de aliança. 

 A MENTALIDADE PARASITA

 Talvez não haja nada tão destrutivo para um relacionamento como o que chamo de “mentalidade parasita”. No livro de Provérbios lemos acerca disto: “A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Há três coisas que nunca se fartam, sim, quatro que não dizem: basta Elas são a sepultura, a madre estéril, a terra, que não se farta de água, e o fogo, que nunca diz: basta!”. (Provérbios 30.15,16) A sanguessuga é um verme parasita. Ela estabelece uma associação onde não oferece nada ao hospedeiro e tira dele tudo o que puder. Mas este texto do livro de Provérbios fala da sanguessuga e suas filhas não apenas como quem só quer receber e não nada tem a oferecer; além desta atitude – que já é tão nociva – o texto bíblico acrescenta que, não importa o quanto receba, a pessoa que tem a mentalidade parasita nunca está satisfeita e sempre quer mais! A definição de parasitas encontrada na Wikipédia é a seguinte: “Parasitas são organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo. Todas as doenças infecciosas e as infestações dos animais e das plantas são causadas por seres considerados, em última análise, parasitas. O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afetar as funções vitais, como é o caso dos piolhos, até poder causar a sua morte, como é o caso de muitos vírus e bactérias patogênicas”. É como diz o antigo ditado (muito bem explorado por Craig Hill em seu livro de mesmo título): os que se casam com a mentalidade parasita são “duas pulgas e nenhum cachorro”. A maioria, ao casar-se, age como uma pulga que encontrou um cachorro, com o desejo de sugar do outro tudo que o satisfaça. Porém, normalmente o outro cônjuge também é uma pulga esperando a vida toda por seu cachorro e não demora muito tempo para que descubram a relação na qual entraram: duas pulgas e nenhum cachorro! Se queremos um casamento abençoado devemos abandonar esta atitude parasita e procurar entender a visão bíblica de servir ao cônjuge. Mais do que compreender os direitos, necessitamos entender os deveres da aliança! Devemos focar os direitos do outro (que são os nossos deveres) e não os nossos direitos (que são os deveres do outro). É assim que Deus vê o casamento. Ninguém deveria casar para SER feliz; este é um mito acerca do casamento que tem sido propagado, erroneamente, há muito tempo – mesmo nas igrejas (que deveriam estar ensinando a visão correta do matrimônio). O princípio bíblico fala de casar para FAZER seu cônjuge feliz. Veja o que a Palavra de Deus diz acerca do objetivo do homem recém-casado (e de como mesmo as coisas mais importantes tornavam-se secundárias diante deste propósito): “Homem recém-casado não sairá à guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.” (Deuteronômio 24.5) Gosto desta frase: “promoverá felicidade à mulher que tomou”. É o que todo marido deve promover para sua esposa! É claro que isso não significa que somente a mulher deva ser feita feliz nesta relação. Em Gênesis 2.18 lemos que Deus criou a mulher por causa do homem. O Senhor viu que o homem estava só; percebeu o quanto ele precisava não só de companhia, mas de uma ajudadora. Então. por causa de Adão, fez a Eva! Logo, na revelação bíblica o homem vive em função da mulher e vice-versa! Foi isso que Paulo ensinou aos irmãos de Corinto: “Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido”. (1 Coríntios 7.32b-34) Se cada um dos cônjuges procurar a felicidade do outro, então ambos serão realizados. Porém, se cada um buscar apenas a sua própria felicidade e realização, o seu relacionamento desmoronará e só restará decepção e tristeza. Esta é a razão de ensinarmos sempre que, ao entrar na aliança matrimonial, cada um deve estar ciente da necessidade de morrer para si mesmo e procurar agradar ao seu cônjuge. É uma instrução bíblica muito clara: “Ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o de outrem.” (1 Coríntios 10.24) O apóstolo Paulo ensinava constantemente estas verdades, e não somente por preceitos mas, principalmente, por meio do seu próprio exemplo (que, por sua vez, era uma extensão do exemplo dado pelo Senhor Jesus): “Não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de Deus; assim como também eu em tudo procuro agradar a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos. Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo.” (1 Coríntios 10.32,33 e 11.1) A Palavra de Deus nos ensina que, no processo de transformação, devemos passar por uma renovação de mente (Rm 12.2), o que inclui o abandono da mentalidade parasita. Precisamos aprender a viver em função de nosso cônjuge se queremos viver o melhor de Deus em nosso matrimônio. A Bíblia gira em torno de relacionamentos. No Antigo Testamento, o que encontramos nos Dez Mandamentos é ordem para os relacionamentos: os quatro primeiros falam de nossa relação com Deus e os demais falam de nossa relação com as pessoas… No Novo Testamento o Senhor Jesus ordenou um novo mandamento: o AMOR. “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que são meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13.34,35) É lógico que a ordem de amar em si mesma não era novidade, pois o maior de todos os mandamentos já determinava que deveríamos amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a nós mesmos. Mas a expressão de amor do Antigo Testamento era um tanto quanto egoísta: amar ao próximo como a nós mesmos. Já o ensino neo-testamentário orienta-nos a amar aos outros como Cristo nos amou: de forma sacrificial, ou seja, em detrimento de si mesmo! FOCANDO NO INTERESSE DOS OUTROS A Palavra de Deus nos ensina – como já vimos nas afirmações anteriores do apóstolo Paulo – a buscar os interesses dos outros, não os nossos próprios: “Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros”. (Filipenses 2.4) A palavra traduzida do original grego para “ter em vista” é “skopeo” e significa: 1) olhar, observar, contemplar; 2) marcar; 3) fixar os olhos em alguém, dirigir a atenção para alguém. Fala do nosso foco, de onde colocamos a nossa atenção. A Nova Tradução da Linguagem de Hoje traduziu esSe texto assim: “Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” (NTLH). Foi depois de falar que devemos focar os interesses dos outros que Paulo destacou o exemplo dado por Jesus (lembre-se que devemos amar aos outros como Cristo também nos amou): “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipenses 2.5-8) Precisamos aprender a servir nosso cônjuge! É uma clara ordenança bíblica e, como toda ordem divina, é para o nosso próprio bem. Gary Chapman, um extraordinário estudioso e observador do comportamento conjugal, afirmou (via twitter): “Se me pedissem para dar uma chave que abre um casamento feliz esta seria a atitude de serviço mútuo. Praticar o serviço.” A mentalidade correta de cada cônjuge deveria ser a de servir, e não a de ser servido. Infelizmente a forma errada de pensar tem afetado todos os níveis de relacionamento. Jesus ensinou aos seus discípulos a importância de ser servo em vez de, como dita o comportamento egoísta, querer colocar-se no centro: “Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10.42-45) O padrão divino para os relacionamentos está claramente revelado na Bíblia: eu não exijo (dos outros) aquilo que desejo (para mim mesmo). Eu primeiramente ofereço (aos outros) aquilo que desejo e, então, como consequência, eu mesmo recebo de volta o que dei! Foi o que o Senhor Jesus ensinou-nos a fazer: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.” (Mateus 7.12) O egoísmo, que tenta centralizar o relação somente em torno dos nossos próprios interesses, tem sido um fator de grande dano não apenas para o casamento como também para toda e qualquer forma de relacionamento. E meus deveres, de acordo com Jesus – e até para o perverso (Mt 5.39-41), incluem: dar a outra face; entregar a capa junto com a túnica e andar a segunda milha. Compreendendo tudo isto, devemos viver os relacionamentos não apenas removendo a mentalidade parasita (de só querer receber), mas indo muito além e adotando a mentalidade divina (de que dar é mais importante). Como declarou Paulo aos presbíteros de Éfeso: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20.35) E o lucro de cultivar este tipo de atitude não é só fazer ao cônjuge feliz (o que já deveria ser suficiente para nos motivar a isto), como também envolve a lei espiritual de semeadura e ceifa – uma vez que tudo que faço aos outros volta para mim: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” (Mateus 7.1,2) Se este princípio, de buscar – altruisticamente – o interesse dos outros, e não – egoisticamente – o nosso próprio, já deveria estar presente em qualquer relacionamento de um cristão, o que não dizer do seu relacionamento mais importante – que é o conjugal? Isto me faz recordar uma frase de Walter J. Chantry que li certa vez: “Como terminariam logo as sessões de aconselhamento matrimonial se maridos e esposas competissem seriamente em negar-se a si mesmos!” Por que tantos casamentos se desfazem hoje? Porque quem só quer receber, vivendo da mentalidade parasita, na hora difícil (quando o cônjuge talvez nada tenha a oferecer) acaba “abandonando o barco”. Por outro lado, quem procura a felicidade de seu marido ou esposa, alcança sua própria felicidade! O apóstolo Paulo declarou aos efésios que “quem ama a esposa a si mesmo se ama”. Logo, é justo declarar que quem alegra seu cônjuge, a si mesmo se alegra: “Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja.” (Efésios 5.28,29) Quando falamos de amor, alguns tem apenas aquela ideia vaga de um sentimento romântico, mas o amor é mais do que isto! O amor não depende do “clima” que há entre o casal. A mentalidade de amor é o oposto da mentalidade parasita: dá mesmo quando não recebe, pois “não procura seus interesses”. O que Deus ensina sobre o amor é muito mais intenso e profundo do que normalmente dimensionamos. Vamos refletir um pouco sobre a definição bíblica do amor: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.” (1 Coríntios 13.4-8 – NVI) A maioria dos casais (mesmo os cristãos) não entendem o nível de amor em que deveriam caminhar. Já ouvi muitos dizerem – justificando o motivo da separação que estavam buscando – que “o amor acabou”. Mas se acabou é porque não era amor. As Escrituras declaram que “o amor nunca perece”, ou seja, nunca acaba! Talvez os sentimentos se deterioraram, talvez a paixão tenha acabado, mas se um casal andar no amor do Senhor, este amor nunca irá acabar! Na Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo também ensinou que, os que alcançaram a maturidade espiritual, não devem viver apenas em função de si mesmos: “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação”. (Romanos 15.1,2) O casamento envolve suportar fraquezas um do outro. Não se trata apenas do que cada um vai usufruir de bom, mas das boas coisas que vai oferecer ao seu cônjuge! Portanto, antes de detalhar os papéis, as responsabilidades do marido e da esposa no matrimônio, entendemos ser importantíssimo estabelecer o maior dever de cada cônjuge: viver para amar, agradar, servir e promover a felicidade do outro. Precisamos olhar para os deveres do matrimônio sob este prisma. Procure focar a sua parte e ore (e até peça gentilmente) para que seu cônjuge faça o mesmo. Para não deixar o estudo tão extenso, resolvi dividí-lo em mais duas partes. Para poder entender a visão geral dos deveres dos cônjuges, acesse e leia os seguintes artigos: 1) Os Deveres dos Maridos 2) Os Deveres das Mulheres 

Autor: Luciano Subirá

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Depressão – o mal do século

Por que estais triste, ó minha alma?

Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus.
Salmos 42:5,6
Você se sente triste, cabisbaixo ou, por algum motivo, perdeu a alegria de viver? Esses são alguns sentimentos muito comuns na sociedade atual, onde o ativismo tomou conta dos nossos dias. E por conta desse ativismo desenfreado as pessoas têm se tornado cada vez mais isoladas e solitárias. Não há mais tempo para se relacionar com outras pessoas. Por conta disso a depressão se tornou a doença da atualidade.
Os principais sintomas são:
  • falta de prazer pela vida;
  • tristeza profunda; e
  • desperança.
Mas há caminhos para a cura dessa doença, vejamos alguns:

Busque ajuda especializada

É sempre imprescindível a ajuda especializada de um médico psiquiatra. E aqui precisamos falar um pouco sobre o preconceito para com essa especialidade médica. Psiquiatra não é médico de maluco. Ele é o profissional capacitado para tratar doenças psíquicas com a devida medicação. Por isso é importante, se você acha que possui depressão, visitar um médico.

Busque a Deus

Também é aconselhável que você procure outras formas de vencer a doença. Outra dica útil é: busque a Deus com todas as forças que você possui, pois Ele, através do profeta Isaías, nos deixou um recado importante:
Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.
Isaías 41:10
Não esqueça de ter uma vida devocional e contínua de oração, pois a nossa força vem de Deus e Ele é quem nos ajuda a vencer nossas dificuldades.


Deus o ajude a vencer a depressão!
Autor: Leonardo Maraga

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Você é Importante Para Deus

Deus ama você, de uma forma muito especial.


Você é a obra-prima da criação dele.

Antes de você ser gerado, Ele te escolheu e te amou. Em meio a milhares de espermatozoides, Ele te deu a primeira vitória. Assim houve a fecundação, e antes mesmo que seus pais soubessem da sua existência, Ele já te sustentava e cuidava. 

Você cresceu, ficou inteligente e bonito (a), mas se esqueceu de Deus, o seu Pai.

Imagine uma mãe que tem dois filhos os quais ama igualmente.

O primeiro, mal a cumprimenta, raramente agradece seus cuidados, some sempre sem dar satisfações e só se lembra dela quando tem sérios problemas e se mete em confusão.

O segundo, é mais dedicado, pede opinião sobre assuntos pessoais, tem maior intimidade, desfruta mais da sua atenção e carinho, é agradecido e reconhece tudo de bom que sua mãe lhe faz,está sempre ao seu lado, é prestativo, sempre pronto a ajudá-la em seus afazeres e não perde a oportunidade de dizer-lhe o quanto a ama.

Essa mãe ama ambos igualmente, mas aquele que se expõe mais, que divide seus problemas, a solicita com freqüência, dá a ela a oportunidade para orientar, ajudar, proteger. O outro, apesar de ter o desejo de fazer o mesmo por ele, ela recua, porque não é invasora e intrometida, no entanto não deixa de amá-lo e de cuidar dele por isso.

O mesmo acontece com Deus e seus filhos. Uns desejam a presença dele ansiosamente, estão sempre dispostos a ouvir a Sua voz, a trabalhar para ajudá-lo, por amor a Ele, a viver este intenso relacionamento. Outros, vivem como se Ele não existisse, mal o cumprimentam, raramente agradecem, são egocêntricos e apenas lembram-se dele quando o dinheiro acaba ou quando estão em apuros.

Então, amado (a), pense e reflita:
· Que tipo de filho você é para seu Pai celestial?
· Você tem dado oportunidade para que Ele te ajude e te oriente?
· Você tem se oferecido para ajudá-lo em sua obra?
· Você é grato pelas maravilhas diárias que Ele te dá? Se você é grato, diz isso a Ele com freqüência?
· Você só se lembra dele quando precisa de algo?

Se você respondeu a maioria das questões como responderia o primeiro filho do nosso exemplo, você precisa repensar toda sua vida. Nosso Deus não é um Deus invasor, mesmo sendo seu criador, seu sustentador, Ele não arrombará a porta do seu coração. Ele te dá o livre arbítrio, a chance de escolha.

Opte por Ele, opte pelo Rei dos Reis, não perca mais tempo!
O Senhor te ama e está de braços abertos esperando sua decisão. Ele está com as mãos cheias de bênçãos, preparadas para derramá-las todas sobre a sua vida.

Corra para os braços do Pai, pois só assim você experimentará o que é o verdadeiro amor e poderá, assim, ter a alegria constante que flui intensamente do coração do Pai. 

Que Deus te abençoe.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Lição 8: Abigail, um Caráter Conciliador

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - o caráter do cristão: moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO



INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo de personagens bíblicas que nos ensinam o caráter do cristão, estudaremos Abigail.
- Abigail ensina-nos como evitar contendas e dissensões.
I – ABIGAIL, A MULHER DE NABAL
- Na sequência do estudo de personagens bíblicas que nos ensinam o caráter do cristão, estudaremos Abigail, a mulher que impediu a destruição de seu lar e que acabou por se tornar uma das mulheres de Davi.
- “Abigail” é um nome que significa “meu pai é alegria”, “pai da alegria” ou “exultação”. Há mais de uma personagem bíblica com este nome, mas a personagem que iremos estudar é mencionada pela vez primeira nas Escrituras em I Sm.25:3, quando é apresentada como mulher de Nabal, homem que é apontado como morador de Maom, cujas possessões estavam no monte Carmelo, um homem apontado como mui poderoso e que tinha três mil ovelhas e mil cabras (I Sm.25:2).
- De pronto, esta primeira menção de Abigail já revela a sua importância. Não era comum informar-se o nome da mulher em uma narrativa histórica como a que é feita nesta passagem bíblica, mas o fato é que, logo depois de ser dito o nome daquele “homem poderoso com possessões no Carmelo”, é dito que sua mulher se chamava Abigail.
- Tal atitude mostra-nos, de pronto, que Abigail era uma peça fundamental na estrutura daquele homem. Apesar de ser um “homem mui poderoso”, que tinha como ancestral nada mais, nada menos que Calebe, um exemplo de fidelidade para todo o povo de Israel, sendo, portanto, do mais importante dos clãs da tribo de Judá, o fato é que Nabal é apresentado nas Escrituras como sendo um “homem duro e maligno nas obras” (I Sm.25:3).
- Esta passagem bíblica mostra, claramente, que nem sempre a riqueza é demonstração de fidelidade a Deus ou de uma vida conforme a vontade do Senhor, como ensina a teologia da prosperidade. Nabal era um homem duro e maligno nas obras, mas, mesmo assim, era um “homem mui poderoso” e que tinha uma prosperidade material digna de nota.
- No entanto, apesar de sua dureza e malignidade, sua prosperidade era mantida em grande parte por causa de sua mulher. Abigail, ao contrário de seu marido, é apresentada no texto sagrado como sendo uma “mulher de bom entendimento e formosa”. Temos aqui uma demonstração do que diz Salomão a respeito da mulher sábia e da mulher virtuosa.

Para continuar lendo este artigo baixe o anexo no link abaixo.













sábado, 13 de maio de 2017

PALAVRA QUE PRODUZ VIDA: Restituindo a Adoração - 1 Reis 18